The Foreign Economic Policy of Dilma Rousseff’s Government and the Limits of Dependency
by Pedro Paulo Zahluth Bastos, Célio Hiratuka
There is some consensus on the foreign policy of Dilma Rousseff’s government that Brazil lost prestige and international influence because of her lesser personal dedication. Against this consensus, the paper presents two alternative hypotheses for explaining its unsatisfactory outcomes: that there was no change in policy objectives but an adaptation to a more hostile context and that its limitations were structurally related to dependency on global corporations and to the increasing rejection of South-South politics by domestic business. If this analysis is correct, the structural limitations described require that the struggle to achieve an independent foreign policy involve deeper political and ideological battles and a more radical questioning of neoliberal capitalism.
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Há certo consenso sobre a política econômica externa do governo Dilma Rousseff: o Brasil perdeu prestígio e influência internacional por causa de sua menor dedicação pessoal. Contra este consenso, o artigo apresenta duas hipóteses para explicar os resultados piores: que não houve mudança nos objetivos da política, mas sua adaptação a contexto mais hostil, e que os limites da política externa relacionam-se, estruturalmente, à dependência das corporações globais e, politicamente, à gradual rejeição da política Sul-Sul por parte do empresariado interno. Se esta análise estiver correta, a existência dos limites estruturais apontados exige que, no futuro, a luta para assegurar uma política externa independente envolva batalhas políticas e ideológicas mais profundas e um questionamento mais radical do capitalismo neoliberal.
Há certo consenso sobre a política econômica externa do governo Dilma Rousseff: o Brasil perdeu prestígio e influência internacional por causa de sua menor dedicação pessoal. Contra este consenso, o artigo apresenta duas hipóteses para explicar os resultados piores: que não houve mudança nos objetivos da política, mas sua adaptação a contexto mais hostil, e que os limites da política externa relacionam-se, estruturalmente, à dependência das corporações globais e, politicamente, à gradual rejeição da política Sul-Sul por parte do empresariado interno. Se esta análise estiver correta, a existência dos limites estruturais apontados exige que, no futuro, a luta para assegurar uma política externa independente envolva batalhas políticas e ideológicas mais profundas e um questionamento mais radical do capitalismo neoliberal.
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