Interrupted Constructions: The Brazilian Health-Industrial Complex in Historical Perspective
by Valbona Muzaka
Lançado oficialmente em 2007, o complexo industrial de saúde brasileiro pode ser visto como inovação institucional que busca suplantar a desigualdade social no tratamento de saúde, a dependência na tecnologia estrangeira, bem como as deficiências na inovação e nas estruturas produtivas nacionais. Uma análise que adota uma perspectiva histórica e utiliza o conceito da polaridade entre marginalização e modernização, concebido por Celso Furtado, demonstra como políticas sociais e econômicas desarticuladas prejudicaram esforços para construir um setor doméstico de saúde robusto. À medida que essa polaridade persiste, uma compreensão da trajetória desse setor de alta tecnologia (e de fato de qualquer setor) pode ser alcançada somente por meio de avaliação das dinâmicas sociais e econômicas que continuam a moldar o desenvolvimento do Brasil. Não obstante as promessas que emanam do estado do neodesenvolvimento híbrido, sua ascensão não logrou o desmantelamento da polaridade marginalização-modernização. Além de não resolver antigas inconsistências entre políticas sociais, macroeconômicas e industriais, introduziu novas inconsistências que, como no passado, ameaçam o êxito desse novo experimento institucional.
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